quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Governadores se unem para o retorno da CPMF

Os governadores dos Estados menores planejam uma reunião para discutir a repartição dos royalties do petróleo e a reedição da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) que deve financiar a saúde pública. O governador do Piauí, Wilson Martins, já manteve contato com os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos; do Ceará, Cid Gomes; e o governador eleito do Espírito Santo, Renato Casagrande, todos do PSB.
Wilson Martins disse que os governadores estão trocando experiências e projetos para facilitar a solução de problemas comuns em diversas áreas. “Estamos nos ajudando mutuamente e combatendo problemas comuns. Os Estados menores e mais necessitados estavam discutindo o pré-sal e a divisão dos royalties. Para isso, vamos mobilizar as bancadas no Congresso Nacional para dividir melhor os recursos”, assinalou o governador.
Como exemplo, ele citou o financiamento da saúde pública. “O DEM e o PSDB acabaram com a CPMF, que era um imposto pago pelos ricos, por quem ganha mais dinheiro e que viabilizava a saúde. Queremos fazer um trabalho conjunto para regulamentar a Emenda 29, para melhorar a gestão de saúde na União, nos Estados e nos municípios”, explicou Wilson Martins.
O senador Renato Casagrande, governador eleito do Espírito Santo, ao chegar em Teresina para apoiar a candidatura do governador Wilson Martins, afirmou que os Estados vão trabalhar juntos. “Estamos aprendendo a trabalhar em conjunto como governadores e como partido político. Nossa intenção é resolver os assuntos que interessam aos Estados. São muitos temas conjuntos”, disse Casagrande.
Segundo ele, os Estados têm modelos que podem fazer intercâmbio e aproveitar as experiências entre si. “Os Estados menores têm que se unir e se agregar para discutir conjuntamente os problemas e para conquistar com mais facilidade recursos junto ao Governo Federal”, finalizou Carlos Casagrande.
(Agência Estado)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Da série: Recordar é viver

No CJK:quarta-feira, 20 de outubro de 2010

LÁGRIMAS

A recepção ao Hildegardo Nunes no comitê jatenista ontem foi evento do gênero "tapete vermelho" estendido na porta.

Um tucano de bico longo chegou a lacrimejar. O próprio candidato Jatene se emocionou.

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Petista contactado não entende até agora como Juvenil e Hildegardo, "tão bem tratados" pelo governo Ana Júlia, possam agora apoiar a Jatene.

Não discuti com o militante vermelho, que é uma pessoa de bem, ideologicamente definido. Apenas registrei.

Mas com relação ao tratamento dispensado pelo governo estadual aos aliados, há controvérsias.



No Quinta emenda:

16.1.09
Tempos

Tinha ate miss Marabá, dos anos 70, na posse na nova diretoria e conselho do Sebrae ontem. Parlamentares, secretários e até a governadora foram prestigiar a posse do ex prefeito de Marabá, Tião Miranda (PTB)
Mas o presidente que saiu, Hildegardo Nunes (PMDB), levado pela esposa, deixou a cerimônia logo após a transmissão do cargo. Citando o poeta Rui Barata, Nunes deixou um recado: "há tempo de tempo ser, há tempo de tempo dar".


Só se colhe, o que se planta!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Esse Mineirinho



Após recusa da esposa, só amante reencontra mineiro após resgate

O enfermeiro Yonni Barrios Rojas, 50 anos, foi o vigésimo-primeiro operário a ser resgatado nesta quarta-feira (13) da mina de cobre no norte do Chile na qual eles estavam soterrados a uma profundidade de 700 metros desde 5 de agosto.

Conhecido como "Dr. House" entre os colegas confinados graças à habilidade para dar injeções e redigir relatórios sobre a situação dos companheiros no refúgio, ele terá que lidar na superfície com um triângulo amoroso em que está envolvido: é aguardado no exterior da mina por duas companheiras, que já brigaram.

Tão logo a cápsula Fênix 2 libertou Rojas da clausura, ele foi recebido e abraçado por Susana Valenzuela, apontada como "a outra" pela esposa há 28 anos do minerador, Marta Salinas. Convidada, ela decidiu não prestigiar nem pela televisão o salvamento do marido.

"Não penso em assistir (ao resgate) nem pela televisão. Estou feliz que ele tenha sobrevivido, é um milagre de Deus. Mas não vou assistir ao resgate. Ele me pediu, mas acontece que ele também pediu a mesma coisa à outra senhora, e eu sou uma mulher decente", afirmou. " A coisa é clara: ou ela, ou eu", afirmou.

Marta desconhecia a existência de Susana até que as duas se encontraram no acampamento de Copiapó chorando pelo mesmo homem. Desde então, ela não esteve mais presente entre os familiares que rezavam e esperavam notícia dos trabalhadores no Acampamento Esperança.

Indignada, a esposa relatou a traição de Rojas até à primeira-dama chilena Cecilia Morel.

"A primeira-dama me disse que não era má a minha decisão de não ir, de deixar que ela (a nova parceira) vá tranquilamente", disse Marta em entrevista ao jornal chileno "El Mercurio".

Do G1, com informações de agências internacionais

IBOPE

Bate Coração: Hoje tem pesquisa Ibope no Jornal Nacional.


Vamos ver de quanto vai ser o erro!!!

A Evolução da Educação

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia... Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas.

Leiam relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso? Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
a) ( )R$ 20,00
b) ( )R$ 40,00
c) ( )R$ 60,00
d) ( )R$ 80,00
e) ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00.

Está certo?
a) ( )SIM
b) ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
a) ( )R$ 20,00
b) ( )R$ 40,00
c) ( )R$ 60,00
d) ( )R$ 80,00
e) ( )R$ 100,00

7. Em 2010 vai ser assim:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder)
a) ( )R$ 20,00
b) ( )R$ 40,00
c) ( )R$ 60,00
d) ( )R$ 80,00
e) ( )R$ 100,00

E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos, pois a professora provocou traumas na criança.

Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Passe adiante!
Precisamos começar JÁ!

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive..."

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

By André Nunes

Reproduzo o olhar de um homem, que mesmo com sua convicção bem formada, não deixa de reconhecer a energia que é o Cirio de Nazaré.

SER PARAENSE

Há três anos, um amigo, creio, como desafio, ou mesmo, de pura sacanagem pediu-me que escrevesse um artigo sobre a grande festa dos paraenses, o Cirio de Nazaré, para a Revista Veja, Edicão Especial. Claro que ele sabia das minhas convicções. O que ele não sabia é que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Escrevi com fé. Com o coração de paraense do tamanho da Amazônia. Paraense de hoje, de ontem, de sempre.
Cabano.

Em tempo: Na Veja mudaram o título para "O Estado de Nossa Senhora de Nazaré". Sabe como é editor, mas até que eu gostei.



CÍRIO CABANO
André Costa Nunes
andré@terradomeio.com.br
www.terradomeio.com.br


Paraense, Ateu. Filosoficamente, materialista. Devoto de Nossa Senhora de Nazaré. Este último atributo, no mês de outubro, transcende os demais. É inerente ao ser paraense.

Durante algum tempo, no auge do obscurantismo ideológico da juventude, ainda tentei renegar, mas romântico inveterado, há muito deixei de remar contra a maré. Mergulhei de cabeça no paraensismo, o que não existe sem açaí, tacacá, Ver-o-Peso, marés, rios e ilhas. Canoas e torço nu. Sem camisa. Sem a devoção à Virgem de Nazaré.

E isso tudo, à imagem do próprio Rio Amazonas, como em um caudal, deságua em Belém, no segundo domingo de outubro. A colossal procissão do Círio, com milhares – fala-se até em milhões – de romeiros, diz-que, começa na catedral da Sé e termina cinco ou seis quilômetros depois na Basílica de Nazaré, mas um olhar atento vai além.

Vê que a romaria começa em cada furo, rio, igarapé, ilha ou beiradão.

Canoas, ubás, caxiris, barcos, a motor, vela ou remo. Começa nas palafitas e barrancos. Nos quintais das cidades, no porco cevado, no patarrão, no ralar da mandioca, no tipiti, e no moer da folha de maniva. Matéria prima para o almoço do Círio. Maniçoba e pato no tucupi. Farto e generoso. Para a família, para os amigos, e para quem mais chegar.

Começa no vestido de chita com babados, decote comportado e comprimento a baixo dos joelhos. Calça e camisa de manga comprida, novas, as únicas mudas de roupa compradas no ano, mas estreadas no Dia da Festa. Sapatos, sandálias, baixas ou de salto, tênis? Nenhum.

Acompanhar o Círio de Nazaré se vai descalço. Naturalmente.

Começa com banho-de-cheiro. Vinde-cá, priprioca, patichouli, orisa, pau-cheiroso, chama, pau-rosa, catinga-de-mulata.

E se vem de todos os cantos do Estado Pará que em outubro se transmuda para além das fronteiras geopolíticas. Invade o Maranhão, o Amazonas, o Amapá. É como se fosse o Estado de Nossa Senhora de Nazaré. Esse é o núcleo central tangido pelas águas, senhora de todos os destinos.

Essa é a procissão cabana de antes da estrada, do asfalto, do ônibus, do avião, do arranha-céu, do apartamento, do estacionamento proibido.

Essa nova tribo do fast food também é bem-vinda. Por adesão, é claro, afinal, no manto da Virgem e no coração cabano há sempre espaço de sobra. Apenas há que aderir ao espírito secular do Círio. Ficar mundiado pelo bom e pelo bem. Sentir-se igual. Caminhar descalço.

É por tudo isso, pelo peso dessa enorme bagagem da cultura paraense, que, todos os anos, quando passa a berlinda da santa, este velho comunista se emociona e chora.

domingo, 3 de outubro de 2010

Eleições

Hoje é o dia.
É o dia da democracia.
O Meu, o seu, o nosso voto, vale a mesma coisa.
Tem o mesmo peso, a mesma medida.
Do preto, do branco, do azul e do amarelo.

Hoje todo mundo é igual: o rico e o pobre!!!