sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Protógenes corre risco de ter prisão decretada por juiz

Como delegado não é encontrado para intimação, juiz decide que ação por fraude processual corra à revelia

Fausto Macedo
A Justiça Federal julgará à revelia o delegado Protógenes Queiroz – mentor da Operação Satiagraha – na ação criminal em que ele é acusado de fraude processual. Em despacho de cinco páginas, o juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Criminal Federal, acolheu parecer da Procuradoria da República e assinalou que “é público e notório que o acusado Protógenes faz diversas aparições públicas em shows, palestras e sambódromo”, mas nunca é localizado pelos oficiais de Justiça nos endereços residencial e funcional indicados pela Polícia Federal.

O juiz pediu ao Ministério Público Federal que se manifeste sobre a necessidade ou não da prisão cautelar do delegado. “Evidencia-se o seu descaso para com o Poder Judiciário e sua conduta revela vontade de perturbar o curso do processo e da instrução criminal”, ressalta Mazloum. “Trata-se de conduta concreta de quem pretende frustrar a aplicação da lei penal daí surgindo motivações até mesmo para a custódia preventiva do acusado Protógenes.”

“Em situações análogas e com nenhuma concretude como no caso aqui revela, o Ministério Público Federal tem solicitado a este juízo a decretação da prisão preventiva do acusado”, prossegue o juiz.


No Estadão

O roteiro final do Mensalão do PT

A edição de Istoé que já está nas bancas traz uma reportagem exclusiva sobre o relatório final do processo que investiga o mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal

IstoÉ teve acesso ao processo judicial com 69 mil páginas contendo laudos sigilosos da Polícia Federal, relatórios reservados do conselho de controle de atividades financeiras, pareceres da Receita Federal e outras representações criminais que tramitam sob segredo de justiça em vários estados.

A investigação derruba a versão de que o dinheiro público estava ileso do esquema de caixa 2 do Partido dos Trabalhadores para comprar votos da base aliada no Congresso Federal. Novos documentos e testemunhas asseguram a origem estatal dos recursos.

O nome de Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte e poss[ivel coordenador da campanha presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, aparece pela primeira vez no caso desde o início das investigações, em 2005.

Pimentel é apontado como um dos operadores da remessa ilegal de recursos para o exterior, depois usados para pagamentos de dívidas com o publicitário Duda Mendonça.

A origem desses recursos, de acordo com denúncia do Ministério Público Mineiro, está em um contrato superfaturado da prefeitura de Belo Horizonte, feito durante a gestão de Pimentel.

Outro fato novo levantado durante as investigações é o envio de uma mala com R$ 1 milhão à Executiva Regional do PT do Rio Grande do Sul.

O dinheiro foi usado pelos dirigentes estaduais do PT para pagar dívidas históricas acumuladas durante a realização do Fórum Social Mundial, criado por movimentos de esquerda e organizado pelo PT de Porto Alegre.

Os documentos ainda reúnem vários depoimentos de políticos e empresários que comprovam o pagamento de propina a deputados da base aliada do PT. Partidos como o PTB de Roberto Jefferson, ex-deputado responsável pelas primeiras denúncias do mensalão, o PL e o PP são citados nos laudos.

Entre os ouvidos pela Justiça, ainda estão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o vice-presidente José Alencar e os ex-ministros Márcio Thomaz Bastos, Aldo Rebelo e Walfrido dos Mares Guia, que confirmam a versão de que Roberto Jefferson alertou o presidente Lula sobre a existência do Mensalão.

Você lê a reportagem completa na IstoÉ é que está nas bancas.


No blog do Noblat

Se o conceito é esse...


pq vamos discutir?


“Nunca vi uma coisa tão deprimente, tão incompreensível. Como é que pode a Ana, com a trajetória que tem, ter se permitido dominar dessa forma por um grupo prepotente, imaturo, arrogante. O PT tomou a única decisão que lhe restava, para não ser desmoralizado. Era difícil calcular a reação do PT? Eles (a DS) perderam a noção de realidade. Ela (Ana) não é maior que o partido - aliás, nunca foi tão pequena. Como governadora, ela conseguiu ser menor do que tudo o que foi na vida”.


Charles Alcantara


Do Perereca da Vizinha

Vem Maria!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Acaba com essa már querência, do governo Federal como Pará!!!!

Quase não foi, sem nunca ter sido!!!


Entenderam? Não? Nem eu....

Tipo assim, sabe quem perguntou por você?

Ninguém!!!

É mais ou menos isso que quase acontece ou não acontece com o atual ex-primeiro ministro de Santarém, o grande Everaldinho Martins, médico, gente boa, que vem ou vinha ser o chefe da casa civil do desgoverno do Estado, e não mandaria em nada e nem em ninguém....

Primeiro, se foram os aviões, depois os programas - pró jovem - campo cidadão, etc e tal, com Úrsua Vidal...... [tá meio confuso isso, não?]

Pois não é que tiraram a mais importante atribuição da caserna, nomear e exonerar.

Everaldo, sua família tem um nome a zelar, não te mete com essa maluquiçe, vai acabar te queimando.

Quando a Maria perdeu a eleição para governo, foi essa mesma laia que não suou a camisa por vcs.

Um abraço para o Carlos Martins, valoroso militante do SUS no estado do Pará.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Pintura de Guerra II

O deputado federal Zé Geraldo teceu hoje, na Câmara Federal, críticas ao PMDB do Pará.

Cobrou dos deputados estaduais “mais agilidade e responsabilidade para a aprovação do empréstimo de R$ 366 milhões”.

Lamenta ele que o PMDB “não esteja contribuindo no processo de aprovação do empréstimo”.

Zé Geraldo notou que o PMDB é um partido importante no Pará, com uma significativa bancada, a presidência da Assembléia e da Comissão de Finanças.

O governo do Pará já deve ter satisfeito os interesses do deputado Zé Geraldo, pois, há duas semanas, a governadora Ana Júlia foi ameaçada, por ele, de prévias dentro do PT, pelo fato de lhe querer tirar as tetas do INCRA dos lábios.

Mas, se o deputado pensa que este tipo de chantagem funciona com o PMDB está redondamente enganado: do lado de cá ele dá com a cara na parede.

Talvez, ainda falte atender algo ao deputado e seu grupo, e o governo precise do empréstimo de R$ 366 milhões para fazê-lo, por isto os arroubos cívicos em dar uma mão, com a outra pronta para receber.

O PMDB serve ao Pará e não ao PT e muito menos a Zé Geraldo que pode pensar que o PMDB é um agregado subalterno, pronto para votar qualquer coisa em troca de cadeiras vazias, como, aliás, vazia já está a cadeira que deverá sentar Everaldo Martins, o novo chefe do gabinete civil, tomado de assalto por Zé Geraldo, talvez achando que lá ficaria o cofre.

E agora deputado Zé Geraldo? Mais uma carta ameaçando prévias porque o governo esvaziou a casa civil?

O PMDB ajudou substancialmente na aprovação de autorização de empréstimos que já somam mais de R$ 2 bilhões ao governo: onde estão as obras essenciais que este montante ergueria?

O Pará continua sem ver o resultado do dinheiro e o PMDB não vai se pautar por discursos desta igualha para tomar decisões.

O deputado Zé Geraldo não tem autoridade moral para chamar os deputados estaduais do Pará de irresponsáveis pelo fato de eles não quererem ceder aos caprichos do governo.

O que a governadora está dizendo a quem ela chama em gabinete é a promessa de pulverizar o numerário em prendas que não são essenciais ao Pará, mas apenas substanciais ao governo e ao PT.

E os interesses deste incauto governo do PT, não têm sido coincidentes com os interesses do Pará.

É só ver a situação da saúde, educação e segurança pública no Estado, para constatar que o governo não usa de forma eficaz o que o povo lhe deposita nos cofres em forma de impostos.

Não seriam responsáveis o PMDB e os deputados estaduais, se corressem a dar mais dinheiro a quem não soube tomar e aplicar, mais de dois bilhões de reais já concedidos.

Se o deputado Zé Geraldo quer fazer o jogo de cobrança de responsabilidades, pode vir quente: o PMDB está fervendo e com bastante lenha embaixo da panela.

Inclusive, faz parte da lenha as vultuosas verbas do INCRA no Pará, onde o deputado Zé Geraldo tem assento em uma das cabeceiras da mesa.

No Parsifal Pontes

Prefeitos Pilantras




O advogado Mailton Ferreira, novo diretor da SESMA, que representou o município de Belém, em uma reunião na primeira regional de saúde, que tratou da pactuação para a rede de urgência e emergência e SAMU metropolitano, bradou que os recursos para a ação não seriam pagos pelos municípios, pois os prefeitos do interior são pilantras.

Levou um tapa com luva de pelicas da secretária de Melgaço, Káttia Pennalber, que lhe explicou:

Os recursos serão retirados dos fundos municipais, automaticamente pelo FNS.
e vá cuidar dos telefones da regulação de Belém que estão cortados.


Que deselegância, nobre advogado

Projeto obriga hospitais do SUS a oferecerem estágios

A Câmara analisa o Projeto de Lei 6734/10, do deputado Edmar Moreira(PR-MG) - O do Castelo não declardo no IR - que obriga os hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou que recebem recursos do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais (Pró-hosp) a oferecer estágios. As oportunidades de aprendizado serão direcionadas aos estudantes universitários da área de ciências da saúde.

Pelo texto, os hospitais deverão divulgar semestralmente, por meio de edital, os requisitos do processo seletivo para o preenchimento das vagas oferecidas.

Edmar Moreira lembra que a medida contribuirá tanto para a formação acadêmica dos alunos quanto para o aperfeiçoamento dos serviços de saúde prestados.

Agencia Camara de Notícias


Comentário: Nem tudo está perdido. Que Deus te perdoe por essa boa ação!!!!

Pintura de Guerra

Libelo nº 01

Depois da movimentação de aeronaves e do manejo do ProJovem, a Casa Civil do governo acaba de perder a prerrogativa de nomear e exonerar os ocupantes de cargos em comissão e DAS.


Esta subtração foi perpetrada hoje através do Decreto n° 2.130, lavrado pela governadora Ana Júlia, que transplantou a competência para a SEGOV.


O PT ameniza a gravidade do esvaziamento da Casa Civil, cujo titular será, a partir de 1º de março, Everaldo Martins, afirmando que é para deixar o chefe de gabinete livre para praticar a articulação política.


Puro miolo de pote: o chefe de gabinete precisa ter poder para bem articular.


Ter poder é ter prerrogativas e competências acima de quaisquer outras na administração, abaixo apenas do poder maior, que é a própria governadora, como era o caso de Claudio Puty.


Se o chefe de gabinete não tem prerrogativas de poder ele não poderá exercer a contento a articulação política, pois se reza de alma salvasse defunto não haveria cemitério prenhe de covas cheias.


Assim age este governo: nomeia, mas tira as prerrogativas; fornece o emprego mas não cede o espaço.


Este foi o tratamento que recebeu o PMDB: nomeamos secretários, mas cercaram-nos de leões de chácara, que rugiam ferozes a qualquer movimento que ousasse ultrapassar os ínfimos limites do bureau que lhes foi concedido.


Este governo não tem salvação. Tentar retirá-lo da areia movediça em que se lambuzou, é residir no mesmo limbo que morou o PMDB, e que agora está sendo oferecido ao próprio PT.


O grupo ao qual pertence o futuro chefe do gabinete civil esvaziado, não deveria aceitar esta barganha.


Alguém no PT deveria ajudar o PT a salvar-se de si mesmo: o grupelho da DS, que tomou o Palácio dos Despachos de assalto, montado nas costas do PMDB e demais siglas que lhe serviram de arrego, toca fogo no Pará.


O PMDB dá pinotes para tirar esta coisa dos ombros. As outras agremiações, inclusive o próprio PT se deveriam redimir do pecado, tangendo a inapetência que se alojou no governo do Pará.


O Pará não merece isto. Diante desta tempestade, qualquer outro arrego de vento será considerado bonança.


No Blog do Parsifal

Assembleia da AMAT



Acontece hoje no hotel crowne plaza, em Belém a primeira assembléia da AMAT (ass. dos municípios do Araguaia Tocantins), no comando o prefeito cinco estrelas de Curionópoles, Wenderson Chamom(PMDB), presidente eleito por aclamação no mês de fevereiro/09.

Sucesso!!!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Tá complicando para o Ciro

PSB joga a toalha

De Ilimar Franco:

Sem conseguir convencer o presidente Lula de que seria melhor ter dois candidatos da base aliada, a cúpula do PSB quer implodir a candidatura de Ciro Gomes. O argumento é que, sem romper o isolamento em que se encontra, Ciro sairia da disputa menor do que entrou. Para os socialistas, a única forma de viabilizar alianças com outros partidos seria com o aval de Lula.

O sul maravilha

Deputados Federais do sul maravilha, querem melar a nova composição proposta pelo TSE, e que será discutida nesta semana em audiência pública.

Os estados do Rio de Janeiro e da Paraíba perdem duas vagas de deputados federais cada um na próxima legislatura, pelo texto da minuta. Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão, Goiás, Pernambuco e Piauí perdem, por sua vez, uma cadeira na Câmara cada um.

O Pará é o estado que mais ganha em vagas, sobe de 17 para 20 deputados federais a partir de 2011. Minas Gerais vem em seguida, com aumento de duas cadeiras em sua bancada. Já Amazonas, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Santa Catarina ganham um deputado cada um.

Permanecem inalterados as representações de São Paulo, Espírito Santo, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima.

São Paulo continua a ser o estado com o maior número de deputados federais (70), permanecendo em oito o número de deputados nos estados com menor população.
Pela minuta, o número de representantes dos estados e do Distrito Federal na Câmara dos Deputados se mantém em 513, assim distribuídos: São Paulo (70), Minas Gerais (55), Rio de Janeiro (44), Bahia (40), Rio Grande do Sul (30), Paraná (29), Pernambuco (24), Ceará (23), Pará (20), Maranhão (17), Santa Catarina (17), Goiás (16), Paraíba (10), Espírito Santo (10), Piauí (9), Alagoas (9), Rio Grande do Norte (9), Amazonas (9), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima, todos esses com oito deputados cada um.
Colaboração: Clubsat

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Nota do Ofir Loyola

Aproveitamos a oportunidade para esclarecer que o problema da falta de energia elétrica na manhã de hoje no Hospital Ophir Loyola foi externo e pode ser verificada a responsabilidade com a concessionária do serviço público, a Rede Energia (Celpa). A falha na distribuição do fornecimento de energia ocorreu em toda a área próxima ao Hospital.

Logo se vê que, não existe má conservação das instalações de energia do hospital e a área operacional do HOL prontamente buscou soluções para a falha no serviço de fornecimento de energia. As informações repassadas pela Celpa, é que um alimentador de alta tensão foi afetado com a queima de transformadores situados entre a Tv. 14 de abril e Av. Magalhães Barata. O sistema de energia foi restabelecido às 13h.

Independente da falha no serviço citado acima, imediatamente os geradores de energia do Hospital entraram em atividade. Ressaltamos que, em nenhum momento houve qualquer anormalidade ou desespero dentro do hospital por motivo de falta de energia. O Bloco Cirúrgico se manteve em pleno funcionamento e as cirurgias que estavam sendo realizadas transcorreram normalmente. O que prova que o hospital está preparado para suportar intercorrências como esta.

Atenciosamente,
Ascom HOL


Atenciosamente,
Assessoria de Comunicação Social/HOL
ascom.hol@hotmail.com e ascom_hol@yahoo.com.br
(91)3342-1325

Coisa estranha




É uma pena que o Clube do Remo, dia após dia, vá se desfazendo de sua história.

Uma sucessão de erros e péssimas administrações.

Coisas de um clube fechado, restrito e de gestões obsoletas.

Vivas ao Clube do Remo, e mais sorte daqui pra frente

Quem manda

Arruda se queixa de isolamento a arcebispo de Brasília

Desde a semana passada, governador licenciado do DF só recebia a visita da mulher Flávia, e de advogados

O governador licenciado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, queixou-se nesta terça-feira, 23, do "isolamento total até daqueles que eram seus amigos".

No Noblat

Saúde na UTI e sem energia

O Hospital Ofir Loyola está sem energia elétrica na manhã de hoje.

Fontes, informam que a má conservação das instalações de energia, ocasionaram o blackout.

O gerador de energia que serve ao bloco e o CTI/UTI não suporta a demanda dos focos cirúrgicos e dos equipamentos de suporte a vida.

Pacientes, estão na mesa de cirurgia.

O desespero toma conta dos servidores, pacientes e familiares.

Cadastro de Reserva

Concursos públicos só para formação de cadastro de reserva podem ser proibidos

Projeto de lei do Senado que proíbe a realização de concurso público exclusivamente para a formação de cadastro de reserva está na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e poderá ser votado na próxima reunião, prevista para quarta-feira (24). O projeto é de autoria do então senador Expedito Júnior e, após votação da CAS, será examinado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em decisão terminativa.

A proposta (PLS 369/08) determina que os editais de concursos públicos deixem claro o número de vagas a serem providas. A medida, de acordo com o texto, será observada em concursos de provas ou de provas e títulos, promovidos pela administração direta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Entretanto, será permitido manter em cadastro de reserva os candidatos aprovados em número excedente ao de vagas a serem preenchidas.

O relator da matéria na CAS, senador Efraim Morais (DEM-PB), já apresentou parecer pela sua aprovação. O projeto esteve na pauta da última reunião da comissão e foi concedida vista coletiva aos senadores.

Na opinião do autor, Expedito Júnior, a realização de concursos públicos sem que haja qualquer vaga a ser preenchida contraria os princípios da moralidade, impessoalidade e eficiência ao criar nos candidatos falsas expectativas de nomeação. Ele argumentou que maus administradores poderão valer-se da não obrigatoriedade de nomear candidatos aprovados dentro do número de vagas quando alguém de sua predileção não for aprovado ou para prejudicar aprovado que seja seu desafeto.

"Não faz o menor sentido, a nosso ver, a realização de concursos apenas para formação de tais cadastros. Ou a Administração carece de novos quadros e, por isso, promove concurso, ou não estando necessitada de mais servidores, falta-lhe interesse legítimo para deflagrar o processo seletivo", argumenta Expedito Júnior na justificação da proposta.

O autor lembra que em recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi determinada a obrigatoriedade de provimento dos cargos anunciados em edital de concurso público. Na decisão, o ministro Marco Aurélio Mello observou que "a Administração Pública não pode brincar com o cidadão, convocando-o para um certame e depois, simplesmente, deixando esgotar o prazo de validade do concurso sem proceder às nomeações".

Para o relator, senador Efraim Morais, é injustificável a publicação de editais de processos seletivos para provimento de cargos para os quais não existem vagas. O senador ressaltou que os candidatos ficam com falsas expectativas, bem como assumem despesas com gastos na preparação para as provas. Efraim também observou que há desembolso de dinheiro público para a remuneração das bancas examinadoras selecionadas, o que, segundo ele, no caso de não haver vagas a serem preenchidas, atenta contra a probidade na gestão dos recursos públicos.

Iara Farias Borges / Agência Senado

Candidata tem dificuldadesna área de saúde

Petistas da Saúde temem confronto entre Dilma e Serra
Estadao.com.br acompanhou reunião que teve participação do ex-ministro Humberto Costa

A portas fechadas, longe dos holofotes e do discurso eleitoral, os petistas que tratam dos problemas da Saúde temem o confronto entre a candidata Dilma Rousseff e o tucano José Serra, governador de São Paulo. Menos de uma hora depois de o 4º Congresso Nacional do PT aprovar o projeto de governo para a candidata à Presidência, na última sexta-feira, 19, a reportagem do estadao.com.br flagrou uma reunião em que um grupo de petistas revelou temor pela fragilidade com que Dilma discute a Saúde e pela "vulnerabilidade" como estão entrando no debate eleitoral. O programa aprovado, afirmaram, "não vale quase nada".


Reunidos numa sala do segundo andar do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, membros do grupo setorial de Saúde do partido queixaram-se da gestão da área no governo Lula e fizeram uma série de comentários críticos à ministra-chefe da Casa Civil. "Quem é a Dilma para nós, do ponto de vista da militância? Não podemos entrar na campanha vulneráveis como a gente está na Saúde", questionou uma das militantes.


Participaram do encontro - que foi gravado pela reportagem -, o ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PE), o secretário de Gestão Estratégica e Participava da atual equipe do ministério, Antônio Alves de Souza, e dirigentes de todo o País.


Uma dirigente disse que ficou espantada com a falta de habilidade da pré-candidata durante um debate: "Ela entrou recuada para discutir política social na saúde. Foi um horror. Se o nosso presidente era muito verde quando entrou (para o Planalto), imagina a Dilma! Ela vai ser questionada e vai ter de falar sobre o assunto a partir de abril", acrescentou um dos participantes do encontro de sexta-feira.


"Precisamos nos organizar para influenciar nesse processo. Temos de ganhar a nossa candidata, que não tem o que o nosso presidente tem", afirmou Humberto Costa, que dirigiu a pasta da Saúde entre 2003 e 2005, na primeiro mandato do governo Lula. Parte da preocupação dos petistas deve-se a três fatos: a falta de intimidade da candidata com o setor, o fato de José Serra ter sido ministro da Saúde entre 1998-2002, e porque até hoje a gestão do tucano é uma das mais bem avaliadas.


A capacidade administrativa da ministra na área foi muito questionada durante o encontro. "O José Temporão (ministro da Saúde) já ficou quatro horas conversando sobre saúde com a Dilma", disse um dos participantes. Nem o plano de governo foi poupado: "Acho que não preciso dizer para todo mundo aqui que isso que aprovaram há pouco não vale nada. Esse programa só vai ficar pronto mesmo lá por agosto. Esse encontro é para agradar a militância", avaliou outro dos participantes da reunião.


A distância entre o ministério e o partido é outro motivo de preocupação: "Precisamos marcar encontro com ela e com Lula. O presidente vai sair com essa dívida conosco? Como vamos fazer a discussão do setor da saúde com quem não é do PT se não reconhecemos nossos méritos?". "É essa discussão que temos de fazer, porque o Lula tá pouco se lixando para a gente (petistas)", disse uma filiada. "Acho que a Dilma não representa, nem de perto, o governo Lula."


Para o grupo, o PT não pode entrar na campanha vulnerável como está na Saúde. "É contraditório. Vamos ter de apresentar à população que esses oito anos não significam o que a gente quer de saúde para o Brasil". O histórico de Serra à frente da pasta também foi mencionado. "Serra tem discurso real, (diz) que foi o responsável pela aprovação da Emenda 29 e que não conseguimos regulamentar. Todo mundo acha que ele é o papa da Saúde e tem companheiros que até concordam com isso. Bobagem. Fizemos muito mais, não dá para comparar".


Alguns admitiram que o governo deveria ter aceitado a participação das Organizações Sociais (OS) na gestão de hospitais - o PT costuma dizer que isso é "terceirizar a Saúde". "Eu não quero uma UPA na minha cidade. De que adianta se não consigo pagar os médicos?", disse um secretário. As UPAs, Unidades de Pronto Atendimento, são uma forma de o governo do Rio agilizar o atendimento nas comunidades carentes, longe dos grandes centros hospitalares.


O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) também foi criticado: "Essa história de a receita que vem do governo ser a mesma para todos é uma furada. Tem uma cidade ao lado da minha que tem ambulância, estrutura. Eu não tenho dinheiro para nada e ainda vejo prefeito desviando a verba."


Questionado sobre a insatisfação em relação à falta de propostas específicas do programa e condução do assunto pelo partido, o novo presidente do PT, José Eduardo Dutra, negou problemas. "Isso não procede. É comum que alguns termos não sejam especificados e fiquem de fora. Tivemos reclamações de todos os setoriais".

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

E esse, é o sentimento deles!

“O PMDB tem se caracterizado por ser um partido de baixo teor programático, o que é danoso para o sistema partidário brasileiro. Faz com que a política fique parecendo algo que diz respeito aos interesses dos políticos.”


André Singer, cientista político e ex-porta-voz da presidência da República, ao defender em entrevista à Folha de S.Paulo que o PT deve ter a coragem de dizer "não" ao PMDB.

No Espaço Aberto

.
Priante considera recomposição praticamente descartada

“É mais fácil um torcedor do Remo passar a torcer pelo Paysandu e ser aceito pela torcida bicolor do que o PMDB se aliar ao governo Ana Júlia para a eleição do próximo ano”.

Foi assim que o presidente municipal do PMDB de Belém, José Priante (na foto), respondeu ao blog quando lhe foi indagado sobre a possibilidade de ser mantida a aliança entre os peemedebistas e o governo – se é que vocês consideram que essa aliança ainda exista.

Priante foi claro.

Na sua avaliação, inexistem hoje condições objetivas mínimas para que o PMDB desista de lançar uma candidatura própria ao governo do Estado, no pleito deste ano. A questão central, e portanto impeditiva para uma recomposição entre Jáder e Ana Júlia, está na falta de confiabilidade, para o PMDB, dos petistas que cercam a governadora.

O presidente do PMDB situa objetivamente no grupo que cerca a governadora o foco das dissensões que se mostram como obstáculos praticamente intransponíveis para um entendimento entre o governo e os peemedebistas. Ana Júlia, segundo Priante, não conseguiu se desgarrar de sua tendência, a DS (Democracia Socialista). “E tanto é assim que a DS é motivo de divergências internas no próprio PT”, ressalta Priante.
Ele considera relativas, ineficazes as mudanças que serão operadas a partir de 1º de março especificamente no que se refere à possibilidade de uma recomposição entre o PMDB e o governo.

Priante diz que conhece bem Everaldo Martins Filho, que assumirá a Casa Civil a partir de 1º de março, mas vê poucas condições de que ele possa aparar arestas, reduzir tensões e estabelecer um ambiente propício para a recomposição entre o PMDB e o governo.

“Eu conheço o Everaldinho. Tenho relações de amizade com ele. A mesma coisa, com o deputado federal Paulo Rocha, com quem sempre tivemos um bom relacionamento político. Mas nem tudo depende deles”, resume Priante.
Ele considera que o sentimento de que o governo não é confiável e a expectativa de que o PMDB deve lançar uma candidatura própria se dissemina em todos os segmentos do partido, das bases até a cúpula.

Ex-deputado e ex-candidato a prefeito de Belém na eleição de 1988, quando perdeu para Duciomar Costa no segundo turno, Priante não esconde suas pretensões em relação ao pleito deste ano. “Se depender da minha preferência, serei candidato ao governo do Estado, observadas, é claro, algumas condições que discutiremos mais à frente. Mas se isso não for possível, disputarei uma vaga à Câmara dos Deputados”, diz o presidente do PMDB de Belém.



Comentário meu:

Com a maestria do Paulo Bemerguy, o sentimento que enche os corações peemedebistas.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Estratégia




O PMDB deve esquecer o PT.

Deixemos eles pra lá usando a sua máquina!

O que devemos nos preocupar é em lançar candidatura própria para o governo e chegar ao segundo turno. Seja com Jader ou seja com Priante.

Com quem os senhores acham, que o PSDB vai se aliar em um segundo turno: PT X PMDB

Com o PT?

Construindo a ponte para o PMDB passar!!!




Extra, Extra! Jader e PT reúnem na terça para “acertar ponteiros” no PA

Será uma semana de muito tititi na política paraense.

Na próxima terça-feira (23), PT e PMDB sentarão para mais uma rodada de negociações, em torno da reeleição da governadora Ana Júlia Carepa.

O encontro acontecerá às 19 horas, em Brasília.

Estarão presentes o morubixaba peemedebista, Jader Barbalho, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e os presidentes nacional e regional do PT, José Eduardo Dutra e João Batista.

Segundo uma fonte petista, a intenção é que os dois partidos acertem os ponteiros já nesse encontro.

Depois, será marcado um tête-à-tête entre Jader e Ana Júlia, “para bater o martelo”.


II

O PT corre contra o tempo para recompor a relação do Governo com o PMDB, seu principal aliado nas eleições de 2006.

Os petistas trabalham até com um prazo fatal para o fechamento da aliança: o final deste mês.

Para viabilizar essa recomposição, os petistas mexeram no núcleo do governo, antes monopolizado pela Democracia Socialista (DS), a minúscula tendência da governadora Ana Júlia Carepa (leia a postagem “Aliança: PMDB é o alvo das mexidas no núcleo do governo”

Mas o problema é saber se ainda há condições de salvar o casamento mais problemático da política paraense.


III

Na tarde de ontem, a Perereca conversou com uma fonte muito próxima a Jader.

Perguntei-lhe como o cacique peemedebista viu a mexida no núcleo do governo estadual.

A resposta da fonte: “Ele (Jader) acha que é um problema interno do PT. É uma queda de braço entre aqueles que controlam o partido e aqueles que controlam o governo. Mas, continua havendo resistência do grupo que controla o governo. Mas, tudo isso é indiferente. Não facilita o diálogo com o PMDB, porque o problema é de confiabilidade. E não é uma simples troca, a mudança de uma pessoa (do chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, da DS, por Everaldo Martins, da tendência Unidade na Luta) que vai alterar essa relação. São gestos muito concretos que podem mudar a visão do PMDB”.

E acrescentou: “Já estamos organizando as nossas tropas para a guerra. No momento oportuno, vamos dizer contra quem vamos fazer a guerra”.

Disse que Jader não está fechado nem com o PT, nem com o PSDB, mas, “com o PMDB”.

Por isso, não descarta a possibilidade de ele ser candidato ao Governo do Estado.

“O que é que pode impedir o Jader de ser candidato ao Governo?” - perguntou a fonte – “Em três pesquisas, ele está na frente disparado e tem a menor rejeição. As intenções de voto dele, em Belém, são mais que o dobro do segundo colocado. Ele tem, também, dois terços da Região Metropolitana e dois terços do Nordeste do Pará. Mas, é claro, há o quadro nacional: o PMDB não tem candidato à Presidência da República; só quem tem é o PT e o PSDB. Agora, que estamos estruturados, ninguém duvide. E ninguém duvide de que participaremos, decisivamente, do futuro do estado”.

Quanto a um eventual risco de prisão, caso se candidate – e perca – a eleição para um cargo majoritário, a fonte respondeu: “O Jader será candidato à majoritária, decididamente – senador ou governador. Quanto à questão do mandato, qualquer um pode ficar sem mandato. E veja: o Arruda (governador do Distrito Federal, preso devido ao escândalo do mensalão do DEM) tem mandato. E você sabe muito bem onde ele está”.

Segundo ele, a decisão acerca do futuro político de Jader (se candidato ao Governo ou ao Senado) “será tomada de forma amadurecida. Não pode ser como a de Almir, na base da vaidade. É a luta pelo poder que move os partidos – nada mais”.

Lembrou que Jader tem em torno de 50% das intenções de voto para o Senado e, quando se trata do segundo voto (serão duas cadeiras ao Senado em disputa) ele ultrapassa os 60%.
De acordo com a fonte, a decisão de Jader levará em conta “o conjunto do partido, no Pará e no Brasil”.

Disse, também, que o PMDB já está com “chapa completa”, para os candidatos a deputado estadual, e possui, também, “uma bela chapa”, para a Câmara dos Deputados.

Malina que só ela, a fonte também falou sobre o passatempo de Jader no último feriadão: “Ele passou o Carnaval montando o mapa do estado, nas cores verde, amarela e vermelha...”

A fonte esquivou-se de estabelecer a margem de possibilidade de uma aliança com o PT. Mas, observou: “Também não temos por que nos desencantar com o PT e esquecer os doze anos de governos tucanos. Achar que esquecemos aqueles doze anos... Nós nos recusamos a passar um atestado de amnésia”.

Lembrou que Jader “não faz política com o fígado” e que, por isso, conversa com todos os partidos, sem restrições pessoais a quem quer que seja. Sempre politicamente e sem que haja nisso algum conteúdo emocional.

Enfatizou, ainda, que, aos 65 anos, Jader já ocupou praticamente todos os cargos públicos almejados por um político, à exceção, apenas, da Presidência da República.

E observou: “Ele (Jader) não é nenhum iniciante. Mas tem a obrigação de conduzir o PMDB da melhor maneira”.

Perguntei-lhe se não é, afinal, uma boa proposta, aquela apresentada ao PMDB pelo PT: uma vaga ao Senado, a Vice-Governadoria e mais 30% do Governo, com a Secretaria de Transportes (Setran), também com grande capilaridade, para substituir a Secretaria de Saúde (Sespa).

A resposta da fonte: “O problema é de confiabilidade, puramente. Hoje, é uma coisa, mas, daqui a 90 dias, revogam tudo. Então, vamos nos queixar ao Dom Taveira? O que esse grupo de imaturos (os integrantes da DS) destruiu foi isso. Política se faz com confiança”.

Por isso, diz a fonte sobre o troca-troca na Casa Civil: “Quando se trata com um grupo de adolescentes, fica complicado. Assim, isso (a mexida na Casa Civil, com a ascensão de Everaldo Martins) não muda nada”.

Sobre Cláudio Puty, ironiza: “O Jader só vai dar valor ao Puty depois das eleições. O que sabemos é que ele nunca disputou nem grêmio estudantil. Não o conhecíamos, nunca ouvimos falar nele. E ficar vendo problemas, para quem enfrentou o ACM (Antonio Carlos Magalhães)!... Pelo amor de Deus!... O Jader não dá nem confiança”.

Sobre a possibilidade de Helder Barbalho vir a ser o vice de Ana, diz a fonte: “Quem disse que seria o Helder o vice? Quanto vale o Odair Corrêa?”

Segundo a fonte, Jader não está preocupado nem mesmo com a eventual candidatura ao Senado, “até porque, nas condições em que se encontra (nas pesquisas), ele ganha até como livre atirador”.

O que preocupa o cacique peemedebista é “a segurança para o conjunto”.

Ou, como diria Jader, segundo a fonte: “Como vai ser esse palanque, o tratamento ao partido? E depois de confirmada a permanência por mais quatro anos? E quem garante o comportamento desses adolescentes?”

A fonte diz que o PMDB confia “no próprio taco” e que espera que, até o final de março, o quadro de alianças esteja definido.

Repisa que as sondagens do PMDB que apontam Jader na cabeça foram feitas “para consumo interno e pelo melhor grupo de pesquisas do país”.

Daí que, no momento, a posição de Jader é “armar o exército e ver o que é mais conveniente ao PMDB”.

E observa, acerca da responsabilidade que pesa sobre os ombros do cacique peemedebista: “Imagine ele, Jader, no palanque, com a vaga já garantida para o Senado, mas, assistindo os companheiros sendo triturados! Ele tem a obrigação de tomar conta de seu grupo e de protegê-lo”.

Lembra que Almir “pagou um preço altíssimo pela derrota, pela vaidade”. Mas, que há uma coisa que Jader também não aceitará: “Ele (Jader) não vai aceitar ficar na política, assistindo renovar um governo onde um grupo vai triturar os companheiros”.

Por isso, o PMDB terá de analisar “as garantias” dadas pelo PT.
E o importante é não ficar “num estado de perplexidade”.

E salienta: “Sabemos a realidade do estado inteiro, quem é quem de cada lado. O importante é isto: estar armado. Porque não dá para ir se organizar depois”.

Acentua que o silêncio de Jader não significa imobilidade. E até comenta: “O Jader é um perigo quando está em silêncio”.

Negou que Jader esteja “agastado” com o PT.

Mas, com ironia, reconheceu um sentimento bem pior: “Ele reconhece que tem um sentimento que não é de ódio, mas, de indiferença. Até nos relacionamentos pessoais, essa sempre foi a grande defesa dele (Jader). Ele não sente ódio, mas, também não sente falta. E não tem culpa de ser assim. Ele luta com entusiasmo, mas, não perde uma noite de sono”.

A fonte lembra que Jader respeita seus adversários e que essa, talvez, seja a sua última eleição.

Se for ao Senado, terminará o mandato aos 73 anos e estará “mais do que na hora de parar”.

O morubixaba – o maior da política paraense, nos últimos quarenta anos – teria até comentado, acerca do incontornável tempo: “Não pretendo ficar fazendo visagem”.

Sobre a possibilidade aventada nos bastidores tucanos – e divulgada na Perereca – de que o ex-governador Almir Gabriel estaria articulando uma chapa, com o apoio do PMDB, com o ex-senador Luiz Otávio Campos para o governo, diz a fonte:

Imagine o Almir organizando, com o PMDB, a candidatura do Pepeca (Luiz Otávio) como grande expressão eleitoral!... Isso não é de uma extravagância?... A gente vê cada especulação, que até se pega rindo sozinho... A gente não sabe como está o Almir, inclusive, psicologicamente...

E sobre a rejeição de Ana Júlia, que, de acordo com as pesquisas do PMDB, estaria altíssima, em mais de 60%, a fonte diz que não sabe se será possível reverter.

Mas, observa: “Política é como nuvem. E a pesquisa olha apenas o momento”.


No Pererca da Vizinha

Cassado, ops Kassab

Justiça Eleitoral cassa mandato de Kassab
Condenação por captação ilícita na campanha inclui a vice. Ambos seguem no cargo enquanto recorrem

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e a vice, Alda Marco Antonio (PMDB), tiveram o mandato cassado pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral, Aloísio Sérgio Resende Silveira, por recebimento de doações consideradas ilegais na campanha de 2008. A decisão, em primeira instância, torna Kassab o primeiro prefeito da capital cassado no exercício do mandato desde a redemocratização, em 1985. Como o recurso tem efeito suspensivo imediato, os dois podem recorrer da sentença sem ter de deixar os cargos.

Roberto Fonseca, Fabio Leite e Eduardo Reina - Jornal da Tarde


Comentário:

Kassado, ops, Kassab é o segundo prefeito de capital cassado pela justiça eleitoral, o primeiro foi por aqui mesmo, o senhor Duciomar Costa em dezebro de 2009, pelo juiz Sérgio Lima.

Aguardamos as cenas dos próximos capítulos junto ao TRE do Pará.
Alias o Ubiratam não vai liberar esse seu parecer não?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Campo de concentração Americano

1942 - Segunda Guerra Mundial: nos Estados Unidos da América, o presidente Franklin Delano Roosevelt decreta a transferência de cidadãos nipo-americanos para campos de concentração.

Nos Estados Unidos, também durante a Segunda Guerra Mundial, campos de concentração alojaram cerca de 120.000 pessoas, a maioria delas de etnia japonesa,[2] embora de cidadania estadounidense.[3]

Crystal City, no Texas notabilizou-se por abrigar um desses campos e para lá foram deportados não apenas cidadãos japoneses como também alemães. O governo dos EUA tirou proveito da situação, trocando os prisioneiros alemães por prisioneiros judeus estadunidenses que se encontravam em campos de concentração europeus.

Os campos eram situados em locais remotos do interior do país e foram projetados especialmente para este fim, entre 1942 e 1948. As pessoas foram retiradas à força de suas casas, quase sempre situadas na costa oeste, e enviadas para instalações de segurança máxima. Os campos eram cercados com arame farpado e vigiados por guardas armados. Aqueles que tentavam fugir eram abatidos.

O confinamento de japoneses étnicos foi principalmente uma resposta ao ataque a Pearl Harbor. Durante a guerra, os organismos de defesa dos Direitos Humanos contestaram o direito do governo de aprisionar pessoas por razões étnicas e apelaram à Suprema Corte dos Estados Unidos, porém o apelo foi rechaçado.

Posteriormente, em 1951, o governo dos EUA ofereceu compensações financeiras às vítimas mas só em 1988, quando ofereceu também US$20.000 como ressarcimento às vítimas através da Public Law 100-383, houve uma retratação pública e o governo norte-americano admitiu que a concentração de prisioneiros deveu-se a "preconceitos raciais, à histeria bélica e à deficiência da liderança política". A ordem de concentração partira do presidente Franklin Delano Roosevelt, através do decreto 9066, que autorizava ao chefes das guarnições militares a designar "áreas de exclusão". A "área de exclusão militar número um", que correspondia a toda a costa do Pacífico, foi declarada fora dos limites para qualquer pessoa de ascendência japonesa[4].

Do wikipedia.org

Para o Pará, quanto vale a VALE?

No blog do VIC

Na Mão...

19/2/2010
No dia que um governador colocar na cabeça que a Vale não vale nada sem o Pará, o paraense vai ganhar muito com isso.

O que falta é coragem.

Cada um que senta naquela cadeira, abre as pernas pra esse Roger, o presidente todo poderoso da companhia.

Quando não abre as pernas, acaba indo trabalhar pra ele.

Basta um aperto.

Um só !

O difícil é achar esse um que faça isso...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Os bons companheiros



Arruda e Lula construíram uma história juntos, nestes últimos anos. Nenhuma formalidade. Muita intimidade. Bons companheiros. Existem amizades que estão acima da política. Parece que aí está uma. Lula, no primeiro momento, defendeu o amigo Arruda. Depois, contrariado, teve que se render às evidências. Evidências, não. Provas.

Do Coturno Noturno

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Galileu Galilei, 15 de fevereiro de 1564




Galileu era cristão fervoroso, mas tinha um temperamento conflituoso e viveu numa época atribulada na qual a Igreja Católica endurecia a sua vigilância sobre a doutrina para fazer frente às derrotas que sofria pela Reforma Protestante. O Papa sentiu que a aceitação do modelo heliocêntrico como ferramenta matemática tinha sido ultrapassada e convocou Galileu a Roma para ser julgado, apesar de este se encontrar bastante doente. Após um julgamento longo e atribulado foi condenado a abjurar publicamente as suas idéias e à prisão por tempo indefinido. Os livros de Galileu foram incluídos no Index, censurados e proibidos, mas foram publicados nos Países Baixos, onde o protestantismo tinha já substituído o catolicismo, o que havia tornado a região livre da censura do Santo Ofício. Galileu havia escolhido precisamente a Holanda para executar uma experiência com o telescópio que anteriormente construíra. Reza a lenda que, ao sair do tribunal após sua condenação, disse uma frase célebre: "Eppur si muove!", ou seja, "contudo, ela se move", referindo-se à Terra. Galileu consegue comutar a pena de prisão a confinamento, primeiro no palácio do embaixador do Grão-duque da Toscana em Roma, depois na casa do arcebispo Piccolomini em Siena e mais tarde na sua própria casa de campo em Arcetri.


Túmulo de Galileu na basílica de Santa Croce em Florença.Em 1638, quando já estava completamente cego, publicou Discorsi e Dimostrazioni Matematiche Intorno a Due Nuove Scienze em Leiden, na Holanda, a sua obra mais importante. Nela discute as leis do movimento e a estrutura da matéria.

Há muitos equívocos quanto à morte de Galileu, pois não foi ele o cientista queimado vivo por sua concepção astronómica, mas Giordano Bruno (1548-1600) que havia sido condenado à morte por heresia nos tribunais da Inquisição ao defender idéias semelhantes. Galileo Galilei, na verdade, morre em Arcetri rodeado pela sua filha Maria Celeste e os seus discípulos, de forma piedosa e de fé exemplar. Foi enterrado na Basílica de Santa Cruz em Florença, onde também estão Machiavelli e Michelangelo, o que prova que a primeira condenação não poderia ter sido a de culpa de heresia mas a de somente "heresia formal".

No decorrer dos séculos, a Igreja Católica reviu as suas posições no confronto com Galileu. Em 1846, são removidas todas as obras que apoiam o sistema coperniciano da versão revista do Index Librorum Prohibitorum. Em 1992, mais de três séculos passados da sua condenação, é iniciada a revisão do seu processo que decide pela sua absolvição em 1999. Contudo a revisão da condenação não tem nada a ver com o sistema heliocêntrico porque esse nunca foi objecto dos processos.


Galileu Galilei (em italiano: Galileo Galilei) (Pisa, 15 de fevereiro de 1564 — Florença, 8 de janeiro de 1642) foi um físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano que teve um papel preponderante na chamada revolução científica.

Do http://pt.wikipedia.org/wiki/Galileu_Galilei

Camisa de força

deu no Globo

Camisa de força (Editorial)

Na redemocratização, cujo marco legal é a Constituição de 1988, foi instituído o Sistema Único de Saúde (SUS). Não por acaso.

No clima de liberalização política e desconcentração de poder, seria consequência natural rever gastos públicos, democratizá-los. A universalização do atendimento médico era, e é, objetivo meritório. Não se contesta a necessidade de ele ser alcançado.

O surgimento do SUS foi saudado como grande avanço, com razão.

Os problemas começariam a surgir depois — aliás, como vários outros decorrentes de dispositivos da Carta cujo resultado foi o aumento dos gastos públicos.

Com o fim da superinflação, em 1994, por meio do Plano Real, o Estado deixou de se financiar pela desvalorização da moeda — bastava retardar despesas —, e passou a ser obrigado a melhorar a qualidade de sua administração.

No SUS, entre outros segmentos da máquina pública, dá-se de maneira nítida o choque entre os que reivindicam mais verbas e aqueles defensores de mudanças destinadas a melhorar a qualidade dos gastos.

A Saúde serviu de motivo para a criação da CPMF, a qual, com o tempo, foi desvirtuada e passou a financiar tudo, até ambulatórios e hospitais públicos. Os desvios ficaram tão evidentes que o Senado revogou o tributo em dezembro de 2007.

O governo assumiu o discurso terrorista de que o sistema de atendimento iria entrar em falência.

Balela. Em poucos meses, os cerca de R$ 30 bilhões perdidos com o fim da CPMF foram repostos por uma arrecadação impulsionada pela aceleração do crescimento econômico.

E as deficiências do SUS continuam as mesmas, assim como o choque entre os que reivindicam mais dinheiro e os defensores de melhorias de gestão.

Estes têm forte argumento a favor de sua tese: onde hospitais públicos passaram a ser administrados por Organizações Sociais (OS), como em São Paulo, a eficiência administrativa tem sido positiva para pacientes e contribuintes. Estudo feito por Jerry La Forgia (Banco Mundial) e Bernard Couttolenc (USP), em 2008, chegou a vários índices comparativos irrefutáveis.

Exemplo: a despesa média por alta de paciente em hospitais paulistas administrados por OS custa US$ 2.892; nos estabelecimentos públicos, US$ 4.272.

O grande obstáculo a que hospitais federais possam ser administrados sem a camisa de força das leis da burocracia pública são as corporações sindicais aliadas ao governo. É uma pena.

No blog do Ricardo Noblat

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O nó do Bacana

No Bacana:

O nó
Os deputados estão entre a cruz e a espada com esse negócio de empréstimo do Governo.
Se derem a autorização, ajudam o desenvolver o Estado - afinal são 360 milhões, um cheque em branco já aprovado, dinheiro que entra rapidamente nos cofres públicos.
Mas também ajudam o Governo a se cacifar para as próximas eleições, valorizando Ana.
E é esse o nó a ser desfeito.
Ou não.
Quem tem pretensões políticas de concorrer com Ana não quer ela com essa grana toda.



Comentário meu:

Desenvolver o Estado, como?

Já foram aprovados mais de R$ 1,5 bilhões e cadê o desenvolvimento?

Em verdade o Estado ficaria mais endividado, apesar de, contabilmente ter capacidade para tal.

Se os deputados não conhecem o plano de investimento desse empréstimo imagine a população.

Pela dor ou pelo amor?

Hoje, no almoço, perguntei ao Priante se ele toparia ser candidato ao governo?

- Se o Jader Barbalho não quiser, eu quero.


E quanto as alianças necessárias para fazer uma campanha de sucesso, para vencer?

- Aprendi que no tabuleiro político, as alianças se dão muito mais pela dor do que pelo amor. A classe política e o nosso povo estão muito insatisfeitos com o governo.

O Priante tem coragem, e está muito bem nas pesquisas, em todas as regiões do Estado.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

No Pará e na Bahia

No Pará

Impasse: "Há um dado importantissímo em política que é a confiabilidade, que foi quebrada"

Jader Barbalho, Presidente do PMDB do Pará


Na Bahia
"Compor coisa nenhuma, sou candidatérrimo"

Geddel Vieira Lima, pré-candidato do PMDB ao governo da Bahia, refutando acordo com o PT de Jacques Wágner.


De Ilmar Franco
Panorama Político

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

E por aqui? NADA

Governo vai investir R$ 95,7 milhões na ampliação do Porto de Paranaguá



O governador Roberto Requião (PMDB) homologou, esta semana, o resultado da licitação realizada pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), para contratação de empreiteira que fará a remodelação, ampliação e de estruturação do cais, para o aprofundamento dos berços em Paranaguá. O investimento de R$ 95,7 milhões é um dos maiores da história do complexo portuário e aumentará em 30% a estrutura física do cais comercial, consolidando o potencial logístico do porto para o embarque de grãos.

As obras compreendem a construção de um píer de 436 metros, que integrará o Corredor Oeste de Exportação de Granéis e permitirá a atracação e operação simultânea de duas embarcações. Outra intervenção prevista é o reforço da estrutura de atracação, com o alongamento das cortinas de contenção (parede submersa que sustenta o cais). Essa obra permitirá aumentar a profundidade dos berços de atracação para 14,5 metros.

Da série: Pobre Belém



Calçada ao lado do shopping Castanheira

Da série: Pobre Belém




Governador José Malcher com a nove de Janeiro, numa bela tarde de chuva!!!

Rio Camará, Cachoeira do Arari















Vejam como a vida no interior é boa. Apreciem a "preocupação zero", depois de km's de um caminho horroroso é uma balsa no meio do caminho, para Cachoeira do Arari.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sem lero lero



"Chega de lero lero, Jader é o meu candidato a Governador, se ele não vier, o candidato sou eu. E não duvidem"

Diretamente do blog do bacana

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Zé Dirceu

Será que ele pensa que ninguém pensa?

"temos que olhar pra frente, esquecer o que passou"

Essa é boa... não quer uma lata de graxa, Zé?

Zézinho, quem não tem passado, não vive o presente e nem tem futuro!

Santinho

Olhem esse santinho, será que a companheirada votaria assim?

Presidente: Dilma
Governador: Ana Júlia
Senador 1 : Paulo Rocha
Senador 2 : Jader Barbalho
Deputado Federal : Candidato do PT
Deputado Estadual: Candidato do PT

Quem está sobrando por aí?

Enquete

Só pra tirar uma dúvida, vamos ver em quem os eleitores de Paulo Rocha confiaram seu segundo voto nas eleições para Senador da República em 2010.