segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

À mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta

Em homenagem aos comentários no twitter da Repórter, quanto as aparencias que tem que ser mantidas na ALEPA:


A expressão surgiu após um escândalo em Roma, por volta de 60 a.C. Teria Júlio César, ditador de Roma, levado um corno histórico?

Pompéia, mulher de César, tinha um nobre admirador, chamado Clódio.

“Para conseguir chegar até ela, Clódio se disfarça de mulher e entra no Santuário”, explica a professora Maria Luiza Corassin, da Universidade de São Paulo (USP), especialista em Império Romano. Só que o Palácio era muito grande, e o jovem romano acabou se perdendo pelos corredores. Foi descoberto através da voz e a partir daí começou a balbúrdia.

Toda a cidade ficou indignada com tamanha libertinagem. Clódio é chamado aos tribunais. César, o suposto marido traído, também é convocado para prestar esclarecimentos. Em seu depoimento, declara ignorar o que se dizia sobre sua mulher, a quem julgava inocente.

O penetra acaba sendo absolvido. César, apesar de ter se mostrado confiante na integridade de sua esposa, passa a repudiá-la. Questionado posteriormente por ter agido de forma tão contraditória, o ditador romano explicou seu procedimento: não basta que a mulher de César seja honrada; é preciso que nem sequer seja suspeitada. “Não pegava bem a uma figura política como ele que as pessoas ficassem comentando sobre sua mulher, pelas suas costas, ela sendo inocente ou não”, completa a especialista.

Hoje em dia, a máxima tem larga utilização, especialmente na área de marketing. Um restaurante, por exemplo, deve ser como a mulher de César. Em um mercado competitivo, de que adianta o estabelecimento ter comida de qualidade e bom atendimento e parecer uma espelunca? Imagem, em quase todos os casos, ainda parece ser o mais importante.

Do Blog da JOANNA, A ESTROGÊNIA

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